28 de jun. de 2009

Dicas para o IELTS

Muita gente me pergunta sobre como é a prova do IELTS, quais as prioridades durante a prova, etc. Eu fiz a prova do General Training (pois busco o visto 175). Aí vão algumas dicas:

Dica Nº 1 e mais importante!

NUNCA PENSE QUE VOCÊ SABE O SUFICIENTE


Estude muito. Treine muito. Exercite com os testes dos livros que estão no folder do megaupload. Mesmo que você consiga fazer os simulados na metade do tempo disponível, estude para fazer em um terço do tempo.

Dica Nº 2

Listening não depende apenas de você


Dependendo do local da prova, com uma acústica ruim, o áudio pode ficar péssimo. Auditórios, salas muito espaçosas, ar-condicionados barulhentos, tudo pode dificultar. Mas, felizmente, não torna a prova impossível, basta ir com atenção redobrada!

Dica Nº 3

Não desista NUNCA


Muita gente, ao acabar algum dos módulos, por exemplo o writing, acha que foi muito mal e se desistimula durante a prova. Não faça isso, nunca! Existe muita tensão envolvida nessa prova, afinal de contas, ela pode definir uma nova etapa da sua vida e, por isso, a admissão dos erros fica baixíssima. Se cobrar é muito bom, e você não precisa acertar 100% de cada prova. Erros existem e podem acontecer. Encare com naturalidade e passe para a próxima com a mesma empolgação que você ficaria ao receber o seu visto.

Dica Nº 4

Writing necessita de treino e disciplina


A redação é algo muito complicado. Você pode pegar um tema que flua facilmente ou algum que você tenha mais dificuldade, neste caso, você pode não conseguir fechar o número mínimo de linhas e até nem terminar a redação, portanto, TREINE A REDAÇÃO MARCANDO TEMPO. NUNCA É DEMAIS.

O writing é formado por duas redações. Uma de 150 linhas e outra de 250 linhas. Você tem 60 minutos para fazer ambas. Você pode usar esse tempo da forma que você bem entender, mas em geral, o melhor é dar 20 minutos para a menor e 40 para a maior. Lembre-se:

Dica Nº 5

Reading: hora de relaxar?


O reading do General Training se resume à interpretação de textos e vocabulário. Se você é bom nesses quesitos, vai acabar bem rápido essa prova. Se você não é tão bom assim, não se preocupe: em geral, os textos (que são muitos) contém as respostas, na maioria das vezes, explícitas.

Dica Nº 6

Speaking você precisa estar decidido


Fale com confiança. Não adianta usar construções complexas onde você não fale naturalmente, nem adianta construções simples onde você não demonstra ter um léxico maior. Prefira errar tentando do que ficar no feijão com arroz. (isso eu li num blog de um ex-avaliador). Não gagueje. Os principais pontos que estão sendo avaliados no speaking são o quão próximo você está de um nativo da lingua inglesa.


E, repito! ESTUDE!!! ESTUDE BASTANTE. Provas só são difíceis pra quem não estuda!!!

Um abraço a todos e boa sorte! Nos vemos Down Under!
22 de jun. de 2009

Guidelines do Skills Assessment da ACS

Em fevereiro de 2009 os guidelines do Skills Assessment da ACS foram revistos.

Segue o link para download.
16 de jun. de 2009

Dicionário on-line

Uma coisa que eu gosto e tenho bastante costume é usar o dicionário. Quando tenho dúvida em alguma palavra, procuro sempre dicionários inglês/inglês. Caso eu queira saber como se fala determinada da nossa língua em inglês, aí uso um português/inlgês, mas isso é um pouco mais incomum.

Existem vários dicionários on-line legais, mas esse superou todas as minhas expectativas, o nome dele é Wordnik

O Wordnik vai muito além de apenas dar o significado da palavra, pronúncia e fonética. Ele dá trechos de textos onde a palavra está inserida, sinônimos, palavras correlatas, origem da palavra, estatísticas de busca da palavra e uso do palavra ano a ano desde 1800, tags dadas por usuários, imagens do Flickr relacionadas (que ajuda muito, pois ver uma figura é muito mais útil do que ler sua descrição) e o que eu achei mais legal: ela busca entradas aleatórias do Twitter onde apareçam essa palavra! Uma ótima oportunidade de ver um uso real da palavra dentro de uma frase.
Para se conseguir o visto 175 um dos pré-requisitos é a comprovação de experiência de trabalho na área que você foi nomeado no skills assessment, o Recent work experience. Como está escrito no famoso Booklet 6 na sua parte 1: comprovar sua experiência em pelos menos 12 dos últimos 24 meses:
You must provide evidence that you have been in paid employment in a skilled occupation on the SOL ... for at least 12 months in the 24 months immediately before applying.

Especificamente na ACS, essa comprovação deve ser um pouco maior. Você deve comprovar no mínimo 6 anos de experiência descontando-se períodos de trainee/estágio.

Conseguir essa comprovação enquanto ainda está empregado é um problema. Poucas pessoas tem a coragem de dizer "quero ir para a Austrália e preciso de uma cartinha comprovando que eu trabalho aqui", pois a maioria teme receber algum tipo de retaliação num futuro próximo (demissão). Para evitar esse tipo de constrangimento, ao ser perguntado o motivo, uma boa "desculpa" é a necessidade do documento para uma seleção de pós-graduação ou mestrado.

Também é complicado de se conseguir quando a empresa que você trabalhou já fechou ou você era/é autônomo. Mas a solução é mais simples do que se imagina. Caso a empresa tenha fechado, faça você mesmo a carta e coloque dados de contato e assinatura deles, não esquecendo de informar na carta que a empresa já fechou. Se você era autônomo, peça essa comprovação das empresas os quais você prestou serviço.

Se for possível, já consiga os documentos escritos em inglês pois torna desnecessária a tradução juramentada.

As informações que você precisa colocar são:

Dados indispensáveis:


- Nome da Empresa, CNPJ e endereço
- Nome, e-mail e telefone de contato do empregador ou de quem está assinando a carta
- Qual foi o período que você trabalhou na empresa
- As funções que você exerceu durante a sua passagem na empresa


Dados interessantes de se colocar:


- Quais projetos você participou e qual foi a sua participação efetiva neles

Dados dispensáveis:


- Qual era o seu salário

O que não tem valor algum


- Mandar cópias da sua carteira de trabalho
- Contra-cheques
- Documentos em português (obviamente)
O visto Skilled - Independent (Migrant) Visa (Subclass 175) é um visto onde quase tudo que você precisa fazer custa caro e em geral precisa de um bom tempo para fazer. Nesse post talvez fique mais fácil visualizar os gastos e se programar adequadamente!

0- Traduzindo os documentos
A tradução dos documentos é uma tarefa que você vai encontrar durante todo o processo. Todos os documentos precisam estar na lingua inglesa OU precisam ser traduzidos por um tradutor juramentado. Os valores das traduções variam por região e por tradutor. A quantidade de documentos também varia, alguns documentos é possível conseguir já na lingua inglesa, algumas pessoas têm mais documentos a enviar, mas basicamente, pode contar uma média de R$ 40,00 à R$ 80,00 POR DOCUMENTO. No meu caso, gastei algo em torno de R$ 600,00, alguns documentos já estavam em inglês. Podemos colocar o valor deste item para R$ 1000,00, contando 1 dependente. Se você não tem nenhum dependente, esse valor é um pouco mais baixo pois são poucos os documentos que os dependentes precisam entregar.

1- Skills Assessment
A primeira coisa que você precisa fazer é reconhecer a sua profissão. Essa profissão precisa estar listada no Skilled Occupation List, também conhecido como SOL, do departamento de imigração DIAC. Dependendo da sua profissão, o reconhecimento é feito por uma autoridade de avaliação diferente, portanto os valores também são diferentes e veremos especificamente o reconhecimento feito pela ACS (Australian Computer Society). Os custos são os seguintes:
- Taxa cobrada pela ACS: AU$ 400,00
- Envio do formulário pelos correios (SEDEX mundi): em torno de R$ 100,00

2- IELTS
O IELTS, assim como todos os bons exames de proficiência na língua inglesa é um exame caro. O órgão responsável pela aplicação da prova é o British Council e atualmente a cobrança apenas para fazer o exame é de R$ 415,00. Todos os aplicantes maiores de 18 anos precisam fazer o exame ou pagar uma taxa no final da aplicação.

3- Passaporte*
Muita gente só lembra deste "detalhe" quando vai preencher o formulário da aplicação. Se você já tem o passaporte válido, ótimo, não vai gastar nada. Se você não tem, vá atrás pois o preço não é tão alto mas se você fizer isso antes consegue amortizar melhor os gastos. Você faz a requisição no site da Polícia Federal. O valor atualmente é de R$ 89,71 e todos os aplicantes precisam tirar.

4- Aplicando para o Visto
As coisas começam a ficar caras agora. Quando você fizer a sua aplicação pela internet, ao final da aplicação vão pedir os dados do seu cartão de crédito. Nessa hora eles são muito rápidos, em poucos dias (1 ou 2) já vai ser cobrado. O valor é bem alto e atualmente é de AU$ 2105,00.

5- Exames Médicos
Depois que o seu case officer for alocado, ele vai pedir mais alguns documentos, os quais os preços das traduções já estão incluídos lá no item 0, e os exames médicos. Estes exames consistem em visitar, obrigatoriamente, algum dos médicos indicados pelo DIAC. O valor que cobrado por essa visita é fixo de R$ 220,00 por pessoa e tanto o aplicante principal quanto os dependentes precisam fazer. Na consulta serão pedidos exames de urina, feito com a presença do médico e de sangue, que pode ser feito em algum laboratório que aceite seu plano de saúde. Fora isso, será pedido um raio-x do peito. Esse exame deve ser feito em um local indicado pelo DIAC e o valor depende do local. Em geral estes exames custam de R$ 70,00 a R$ 100,00.

6- 2nd Instalment
No final da aplicação, quando o visto estiver pre-garantido, cada um dos seus dependentes que não fizeram o exame do IELTS ou não alcançaram nota mínima (5) em cada um dos testes do exame, deverão ser cobrados a taxa do 2nd Instalment. Essa taxa atualmente é de AU$ 2925,00.

No final das contas, uma aplicação feita para um profissional da TI, com apenas um dependente que não fez o IELTS e nenhum dos dois tinha passaporte será:

R$ 2085,00 + AU$ 5430,00 (R$ 8688,00 1 AUD ~ 1.6 BRL) =


R$ 10773,00



Se eu não esqueci nada é isso... Caro?
12 de jun. de 2009

Material de Estudo para o IELTS

Seguindo a linha do post anterior, fiz um folder no megaupload onde eu vou colocar materiais sobre o IELTS. Sempre que surgir algo novo eu posto por lá.

Clique aqui para acessar o folder

Por onde começar?

- The IELTS Tutor: é um vídeo com aproximadamente meia hora onde é mostrado o funcionamento e dicas de todos os 4 testes do IELTS (listening, reading, writing, speaking).

- Cambridge Practice Tests for IELTS Livro 1 e Livro 2: São livros com muitos exercícios que simulam o listenins, reading e o writing, com muitas dicas sobre os 4 testes. No meu caso, os exercícios que eu usei para estudo foram focados nesses livros.
11 de jun. de 2009

Você sabe o seu nível no IELTS?

A prova do IELTS me parece ser a maior preocupação entre as pessoas que desejam tirar um visto.

É impressionante ver pessoas que até têm uma certa fluência na lingua inglesa mas que mesmo assim temem a tal prova por não terem a menor idéia qual score é compatível com o seu conhecimento.

Logo abaixo há um arquivo PDF para download. Este arquivo contém uma comparação interessante entre o nível Common European Framework (CEF) e a nota do IELTS.

O CEF é uma padronização do nível de aprendizado da língua. A maioria dos livros didáticos de inglês contém o informativo de qual é o nível CEF relacionado àquele livro. Desta forma, uma pessoas pode mudar de um livro para outro sabendo exatamente se o outro livro é mais básico ou avançado em relação ao primeiro.

Basta procurar no livro do seu curso ou que você estuda qual é o CEF e comparar na tabela que está no PDF. Isso com certeza vai te dar uma idéia do seu nível para o IELTS.

Relating IELTS scores CEF

Início

O blog Aussileiros foi criado com o intuito de mostrar como foram e estão sendo as nossas experiências para conseguir o visto 175 para a Austrália e, de repente, dar algumas dicas sobre o processo em geral.

Esse blog foi criado por pessoas que não tem nenhum tipo de vínculo, renda ou emprego relacionado com agências ou operadoras. Na verdade, assim como a maioria das pessoas, tivemos nossas dúvidas, temos nossas dúvidas e, na maioria das vezes, ver como foi a experiência de alguém relacionado a este assunto é a força que precisávamos para iniciar a nossa caminhada.